Projeto Floresta Zurich: um legado de resiliência ambiental e social
Riscos e resiliênciaArtigo14 de novembro de 2025
Nesse contexto, o Projeto Floresta Zurich, desenvolvido pela Zurich Seguros em parceria com o Instituto Terra e com o apoio da Z Zurich Foundation, é um exemplo concreto de como a ação climática e social pode andar lado a lado.
Desde 2020, a iniciativa atua na restauração da Mata Atlântica no Vale do Rio Doce (MG), promovendo resiliência ambiental e social por meio do reflorestamento, da recuperação de nascentes e da capacitação de jovens em vulnerabilidade.
Mais do que plantar árvores, a Floresta Zurich planta futuro, alinhando-se aos compromissos globais que serão debatidos na COP30, em Belém.
O que é o Projeto Floresta Zurich
O Projeto Floresta Zurich nasceu da parceria entre a Zurich Seguros, o Instituto Terra e a Z Zurich Foundation, com o propósito de apoiar a recuperação de uma das florestas mais ameaçadas do planeta: a Mata Atlântica.
O projeto faz parte do compromisso global da Zurich com a neutralidade de carbono até 2030 e com a transição para uma economia mais resiliente e de baixo carbono.
Entre as metas alcançadas e em andamento estão:
- 707 mil mudas plantadas, com a meta de atingir 1 milhão de árvores até 2028;
- 1.900 kg de sementes coletadas, representando mais de 80 espécies nativas;
- 2.400 hectares restaurados, com expansão contínua;
- Nascentes recuperadas e estruturas de conservação hídrica implementadas.
Além disso, o projeto investe na infraestrutura local, financiando o novo viveiro automatizado (capacidade inicial de 1 milhão de mudas/ano, com previsão de dobrar), tratores, sistemas de irrigação, painéis solares e transporte para trabalhadores iniciativas que aumentam produtividade e segurança.
Resiliência climática e biodiversidade: resultados que inspiram
A Floresta Zurich tem papel fundamental na restauração ecológica do Vale do Rio Doce, região que historicamente sofreu com o desmatamento e desastres ambientais.
Graças ao projeto, a fauna nativa tem voltado a habitar a área: hoje são 235 espécies de animais registradas, incluindo espécies ameaçadas como lobo-guará, jaguatirica, anta e aves raras.
Esses resultados reforçam a importância de projetos que unem restauração ambiental e adaptação climática, dois pilares centrais da agenda da COP30, que busca soluções para reduzir as emissões e fortalecer a natureza como aliada no combate à crise climática.
Resiliência social: o impacto humano da Floresta Zurich
O cuidado com o planeta é inseparável do cuidado com as pessoas.
Por isso, o Projeto Floresta Zurich também apoia o NERE (Núcleo de Estudos em Restauração Ecossistêmica), iniciativa do Instituto Terra que forma jovens em vulnerabilidade social para o mercado de “green jobs”, criando oportunidades de renda e reduzindo o êxodo rural.
Desde o início da parceria, milhares de pessoas foram capacitadas em programas como NERE, Terrinhas e Terra Jovens, fortalecendo a resiliência socioeconômica das comunidades do entorno.
Esse pilar humano do projeto conecta diretamente o propósito da Zurich à pauta da justiça climática, também presente nas discussões da COP30.
Educação, inovação e legado
Com o apoio da Zurich, o Instituto Terra inaugurará um novo viveiro automatizado, equipado com tecnologia de fertirrigação e sensores que aumentam a taxa de sobrevivência das mudas.
Além disso, o projeto inclui ações educativas e culturais, inspiradas no legado de Sebastião e Lélia Salgado, fundadores do Instituto.
Essas ações aproximam o público da importância da restauração florestal e mostram que a transição ecológica também passa pela educação ambiental e inclusão social.
COP30: o que é por que é importante
A COP30, 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, começou no dia 10 de novembro e segue em andamento em Belém do Pará, Brasil.
A conferência reúne líderes globais, cientistas, empresas e sociedade civil para discutir metas e ações concretas de combate às mudanças climáticas. É uma oportunidade histórica para o Brasil, que está sediando o evento pela primeira vez, mostrando ao mundo sua capacidade de liderar soluções sustentáveis e de conservar seus biomas.
Entre os temas centrais estarão: redução das emissões de carbono, financiamento climático, preservação de florestas tropicais e transição justa para uma economia verde.
A escolha de Belém como sede reforça o papel estratégico da Amazônia e da Mata Atlântica na agenda climática global e coloca projetos como a Floresta Zurich em destaque, por contribuírem de forma prática para os objetivos debatidos na conferência.
Floresta Zurich e COP30: o futuro que já está sendo plantado
O projeto dialoga com os principais objetivos da conferência, como neutralidade de carbono, adaptação às mudanças climáticas, proteção da biodiversidade e inclusão social, mostrando que as empresas podem ser agentes reais da transformação.
Mais do que um compromisso ambiental, a Floresta Zurich representa um modelo de colaboração entre setor privado, sociedade civil e fundações filantrópicas, apontando caminhos concretos para um futuro mais resiliente.
A Floresta Zurich é um exemplo de como a ação local pode gerar impacto global.
Enquanto líderes e governos se reúnem na COP30 para definir metas e acordos, o projeto mostra que as soluções já estão em curso e que a resiliência climática e social é possível quando há cooperação e propósito.
Com o Instituto Terra e a Z Zurich Foundation, a Zurich reforça sua ambição de ser uma das empresas de maior impacto positivo no mundo, restaurando ecossistemas, fortalecendo comunidades e construindo um legado de esperança para as próximas gerações.


