O futuro do trabalho está chegando, e ele exige requalificação

Proteção da força de trabalhoArtigo5 de abril de 2021

Sabe o momento para aquelas habilidades críticas que você achava que os funcionários precisariam em cinco anos? Chegou, agora.

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A crise da COVID-19 reescreveu o roteiro sobre como as pessoas trabalham e como as empresas lidam com seus clientes. Para aqueles que foram forçados a trabalhar remotamente por causa dos lockdowns, os funcionários se prepararam para usar tecnologias de comunicação em que estavam apenas começando a usar em seus locais de trabalho. Enquanto isso, as empresas se esforçavam para atender seus clientes por meio de um maior uso de ferramentas digitais planejadas para um futuro próximo.

Pense nisso – quase todas as tarefas de negócios funcionaram de maneira online durante a pandemia. A digitalização foi acelerada para adotar a vídeo-chamada, novos métodos de compartilhamento de arquivos e fluxos de trabalho inovadores. Manter ou melhorar o atendimento ao cliente significava a adoção antes do planejado de tecnologias tão variadas quanto à inteligência artificial desde o tratamento de sinistros até inspeções de propriedades por drones.


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Tudo isso significa que a demanda por habilidades que muitos pensavam que seriam valiosas vários anos no futuro, apareceu antes do previsto. O processo para requalificação é mais importante do que nunca na enorme aceleração das soluções físicas para as digitais no mundo do trabalho e exigirá os esforços de todas as partes interessadas – indivíduos, empresas, educadores e governos – para garantir que ninguém seja deixado para trás e que os campos de atuação desiguais criados pela “exclusão digital” sejam nivelados.


Hora de se ocupar

O “Relatório sobre o Futuro dos Empregos de 2020” do Fórum Econômico Mundial (WEF), conclui que o “futuro do trabalho” chegou mais cedo, graças à pandemia. O relatório, publicado em outubro de 2020, disse que 84% dos empregadores pesquisados estavam planejando digitalizar rapidamente os processos de trabalho à medida que expandiam significativamente o trabalho remoto.

Esperava-se que a requalificação e qualificações adicionais fossem oferecidas a pouco mais de 70% dos seus funcionários até 2025, de acordo com o relatório do WEF. No entanto, foi observado que os funcionários precisam de um empurrãozinho, com apenas 42% indicando que aceitariam oportunidades de requalificação e qualificações adicionais apoiadas pelo empregador.

Os empregadores não estão sozinhos na obrigação de garantir que as pessoas sejam devidamente qualificadas. O setor público também tem uma participação. O relatório observa que apenas 21% das empresas disseram que foram capazes de usar fundos públicos para apoiar os funcionários por meio de requalificação e qualificações adicionais. Ele aponta para a necessidade do setor público de “criar incentivos para investimentos nos mercados e empregos do futuro, fornecer redes de segurança mais fortes para os profissionais deslocados em meio às transições do trabalho e abordar de forma decisiva as melhorias há muito adiadas nos sistemas de educação e treinamento”.

A questão de fornecer as habilidades digitais às pessoas vai muito além do treinamento dos funcionários. Existe o problema da chamada exclusão digital que criou os “ricos” e os “pobres” da era digital. Existem centenas de milhões de pessoas em todo o mundo sem acesso a serviços de banda larga confiáveis, e muito mais – quase 4 bilhões, segundo algumas estimativas – que não têm acesso à Internet.


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Essa desigualdade digital é maior nos países mais pobres, mas também está presente em setores menos privilegiados das nações desenvolvidas. Há muitos relatos, por exemplo, de crianças em idade escolar que não possuem computadores e acesso à Internet o que lhes permitiria participar de aulas online. Precisamos encontrar maneiras, por meio da colaboração corporativa e do setor privado, de abordar essas questões sociais e garantir que ferramentas digitais e treinamento sejam fornecidos para as pessoas em nossas comunidades que precisam deles.


Uma responsabilidade compartilhada

Capacitar a força de trabalho global requer um compromisso de todos os empregadores para usar o poder da tecnologia a fim de ajudar a melhorar a vida de todos, independentemente de suas circunstâncias. Pessoas que estão em risco por conta de suas habilidades obsoletas devem ser apoiadas. Os empregadores devem ser cuidadosos em fornecer as ferramentas certas, treinamento e suporte. Como uma seguradora global e empregadora multinacional, a Zurich entende a obrigação de garantir que as pessoas prosperem em uma sociedade cada vez mais digital.


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Apoiar e incentivar o aprendizado é a base de nossa estratégia de pessoas para 2021. Fizemos investimentos significativos em plataformas e programas de aprendizagem e introduzimos ferramentas práticas de planejamento da força de trabalho para ajudar a definir as habilidades do futuro. Temos várias iniciativas de emprego para jovens em todo o mundo com o objetivo de ajudá-los a desenvolver suas habilidades do futuro. Nossos estágios com foco profissional são importantes para os jovens que buscam desenvolver habilidades práticas à medida que entram no mundo do trabalho.

Como observa o relatório do WEF, “Nos encontramos em um momento decisivo: As decisões e escolhas que fazemos hoje determinarão o curso das vidas e meios de subsistência de gerações inteiras. Temos as ferramentas à nossa disposição”.

Vamos usá-las com sabedoria.