3 motivos para você visitar a exposição Amazônia, de Sebastião Salgado, patrocinada pela Zurich

Riscos e resiliênciaArtigo24 de fevereiro de 2022

O trabalho foi feito pelo fotógrafo Sebastião Salgado, que viajou ao longo de seis anos pela Amazônia brasileira e despertam consciência sobre as questões ambientais da região.

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A Zurich como seguradora desempenha um papel importante na proteção e gerenciamento de riscos de pessoas e empresas. Acreditamos em nossa capacidade e experiência, com otimismo, para ajudar a construir um futuro mais sustentável.

O mundo está passando por transformações complexas e as mudanças climáticas representam grandes desafios e devem ser encarados de forma coletiva.

É através do poder da fotografia e do talento do renomado fotógrafo Sebastião Salgado que a Zurich patrocina a exposição “Amazônia”, concebida por ele e por sua esposa, Lélia Wanick Salgado. Mas, por que é preciso entender a fundo o que se passa por lá?

 

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Há muita informação circulando sobre a Amazônia, há anos. Sempre ouvimos, desde pequenos, a importância da sua preservação em todos os aspectos: fauna, flora, comunidades indígenas e todos os recursos presentes ali. Para a maioria, a Amazônia pode parecer uma realidade distante, mas a verdade é que, sim, a floresta amazônica tem um papel fundamental para o planeta todo.

As estatísticas atuais são alarmantes: a floresta perdeu o total de 240 mil km² devido ao desmatamento, entre 2000 e 2010, segundo a Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG). Ainda, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), até 2020, 729.781,76 km² foram desmatados no bioma amazônico.

Salgado também percebeu que era preciso fazer algo há alguns anos e dedica-se à essa causa, junto de sua esposa há bastante tempo. Ambos fundaram o Instituto Terra, em 1998, que visa restaurar a Mata Atlântica, recuperar nascentes de rios e toda a biodiversidade nativa.

A Zurich, por acreditar na importância de iniciativas como essa, tem um projeto chamado Z Forest, que apoia o Instituto Terra no plantio de mais de 1 milhão de árvores em 8 anos, através de doações.

Como seguradora, faz parte do nosso dia a dia lidar com os impactos climáticos. “Acreditamos que a sensibilização sobre este risco inspirará mais pessoas a tomarem medidas pelo planeta”, afirma Edson Franco, CEO da Zurich no Brasil. E, dessa vez, acreditamos no poder da fotografia para atingir mais pessoas.

Por isso, separamos 3 bons motivos para você não deixar de visitar a exposição que fica no Sesc Pompeia, em São Paulo, entre os dias 15 de fevereiro a 10 de julho.

1.  O talento de Sebastião Salgado

A oportunidade aqui é de presenciar, de perto, um dos mais influentes e renomados fotógrafos brasileiros: Sebastião Salgado. Com sua marca registrada, as fotos em preto e branco, é capaz de captar a delicadeza dos detalhes e um olhar atento da realidade.

Depois de trabalhos como Êxodos (2000) e Gênesis (2013), é a vez de Amazônia, que também conta com a curadoria e cenografia de Lélia Wanick Salgado, sua esposa, que o acompanhou também nas expedições para a floresta amazônica.

A mostra reúne cerca de 200 fotografias, feitas entre 2013 e 2019, e traz imagens da floresta e de indígenas que habitam a região com um olhar muito cuidadoso, trazendo ao público paisagens inusitadas e desconhecidas de parte da população, como as cadeias montanhosas e os rios aéreos que se formam na Amazônia.

Serra do Marauiá. Terra indígena Yanomami, Município de São Gabriel da Cachoeira, estado do Amazonas, Brasil, 2018. ©Sebastião Salgado

Um detalhe importante para lembrar: é uma atração gratuita. Acesse o link para saber mais.

2.  Reflexão e imersão

É praticamente impossível, depois de ver todos os 200 registros da exposição, não sair reflexivo sobre as questões ambientais e sociais da região amazônica. A imersão e o clima intimista trazem à tona a vontade de se movimentar e entender mais sobre esse universo. É exatamente essa a ideia: refletir sobre o futuro da biodiversidade e a urgente necessidade de proteger os povos indígenas e preservar esse ecossistema imprescindível para o planeta.

É possível entender um pouco da riqueza cultural desse espaço através da arte. A Amazônia brasileira abriga cerca de 170 etnias indígenas que falam 130 línguas, totalizando uma população de aproximadamente 310 mil pessoas.

Algumas comunidades indígenas amazônicas só podem ser alcançadas de barco, depois de várias semanas de viagem, ou graças à pequenos aviões monomotores que conseguem aterrissar em terrenos estreitos abertos no meio do mato, seguido de longas caminhadas em plena floresta. Muitos desses indígenas ainda vivem à maneira de seus antepassados e mais de 100 grupos não tiveram contato com outras pessoas.

Estima-se que na Amazônia estejam mais de 30 mil espécies de plantas, 1,8 mil de peixes continentais, 1,3 mil de aves, 311 de mamíferos e 163 de anfíbios.

Aproveite essa oportunidade para inspirar ideias e se envolver mais em prol dessa causa.

3.  Uma experiência única

A cenografia da exposição ficou por conta de Lélia Wanick Salgado, que também viveu esse projeto de perto. E toda a experiência sensorial do espaço foi cuidadosamente pensada para que todos os visitantes se sintam, de fato, imersos na Amazônia.

A sonoplastia característica, com o som da floresta e uma trilha sonora leve do músico francês Jean-Michel Jarre se cruzam com o jogo de luzes baixas e com um lago artificial interno, criando uma verdadeira atmosfera.

Além disso, dois espaços foram colocados com projeções de fotografias: uma com paisagens florestais musicadas pelo poema sinfônico “Erosão - Origem do Rio Amazonas”, do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959), e a outra revela retratos de índios, com uma composição especial de Rodolfo Stroeter.

E bom, se quiser saber mais do que essa experiência te espera, será necessário ir pessoalmente, pois não vamos entregar tudo de cara, não é?

Depois dessas três inspiradoras razões, já está pronto para dar uma passada no Sesc Pompeia? Entre os dias 15 de fevereiro a 10 de julho, evento gratuito.

Patrocínio Master Global Seguradora
Fotografia artística: Sebastião Salgado
Curadoria e Cenografia: Lélia Wanick Salgado